Pois que toda a gente fala a boca cheia do divórcio da Luce e do Djaló ... e não tinha pensado em expor a minha opinião, até que li algo que está a par comigo. ... hum, quer dizer, exceptuando ali a a parte dos sonhos eróticos com o Baía! Posto isto, eu concordo com o que a Pólo escreve e não podíamos estar (sem que ela soubesse) em melhor sintonia.
Eu até posso falar com conhecimento de causa: I've been there sob várias perspectivas. Sou filha de pais separados e já me separei.
Primeiro o meu Vítor Baía. O meu Vítor Baía, protagonista de tanto sonho erótico na adolescência (ok, e não só...) que se casou com a Xana dele, teve dois filhos, divorciou-se sem drama, sem escândalo, com toda a dignidade do Mundo. Ninguém ouviu um rumor sobre o primeiro casamento do Vítor Baía, ninguém ouviu a sua ex-Xana chamar-lhe de pulha, dizer que faltava aos compromissos com os dois filhos, zero, nadica de nada.
Vai e o Vitor casa com a Béééééé. A Bé não era uma Xana, o Vitinho deveria ter topado à primeira. A Bé sempre gostou de aparecer. E agora, passados sete anos de aparente harmonia, separam-se. E a Bé vem para a escandaleira dizer que o homem é mau pai, que não vê o filho há semanas, que é mau marido, enfim.
Não conhecendo os intervenientes (quer dizer, o Vítor Baía conheço na óptica do utilizador de sonhos eróticos) parece-me estranho que de uma primeira separação discreta e digna se passe a um papel de pai negligente com o terceiro filho, algo que nunca veio a público relativamente aos primeiros. Cheira-me a Bé, aliás, cheira-me a esturro...
Depois a Luce e o Djaló. Vamos começar por esclarecer uma coisa: eu não simpatizo nada com a Luce. A Luce é muito apegada aos santinhos dela, o facto de tratar as pessoas todas por Xôr e Xodóna e aqueles olhinhos de Daniel Oliveira gato das botas do Shrek põem-me doente dos nervos.
Mas vamos lá fazer a análise de conteúdo do comunicado do ex-marido:
"Divergências de vária ordem levam-me a pôr termo à minha ligação com a Luciana. A existência do meu filho mais velho nunca foi aceite pela Luciana, dificultando o meu papel de pai", explicou o jogador do Benfica, em comunicado, referindo-se a Chrystyan, de quatro anos, fruto da sua relação anterior com Ana Sofia Miguel. "Estou certo das minhas responsabilidades familiares e continuarei a cumprir todas elas", garante ainda Yannick, lembrando que a sua vida profissional não se compadece com "uma vida social activa".
Começamos por onde? Epá, estou nervosa! O meu pai separou-se da minha mãe e esteve dez anos sem me ver. Querem lá ver que a culpa era da amante que ele arranjara, entretanto? Quem é que tinha obrigações familiares? Ele ou ela? A quem é que cabia negociar, desde o princípio, os contornos da nova relação que deveria inclui o papel de pai de uma filha de um anterior casamento? A ela ou a ela? Epá, não me venham com merdas!
O homem esteve junto mais de dois anos e só agora é que lhe caiu a ficha? Isto não era para ser negociado e uma rotina imposta logo no início da relação? Pleaaaase!
Depois ainda vem a parte do "a minha vida social não se compadece com uma vida social activa. " Epá Djaló, vai comer cocó às colheradas! Quando te juntaste procuraste uma contabilista? Uma advogada? Uma manicure? Foste buscar uma "actriz", certo? Foste ao engano? Sonso, é o que és. Um grande sonso. Vai cagar à mata!
Posto isto: alguém faz o obséquio de apresentar o Djaló à Bé?"