do que foi o meu café ...

foi uma amostra do que éramos, do que fomos ... gostei do café ... mas não deixei de sentir estranho, voltar a andar com ela por Lisboa, voltarmos a falar quase que sem constrangimentos ...

ainda não falei com o J. sobre isto, da outra vez em que eu quis ir tomar café com ela ele disse-me que achava que eu estava a ser tonta, porque no fundo ela magou-me muito ... e é verdade, ela magou-me. mas não sei, eu sinto a falta do que nós éramos, tenho mesmo muita pena de as coisas terem ficado como ficaram ... agora se me perguntarem se por acaso me interesso em ter o que em tempos houve com a raquel (sim, nome completo e letra minúscula) népia. nicles batatoides, essa miúda que vá morrer longe! agora com a J. é diferente ... se calhar, no fundo estou a ser tonta, como acha o J. mas não sei ...

sabem quando se vê alguma notícia do género, passámos anos sem nos falarmos e depois ela teve um filho, ou ela casou, ou ela morreu (:S) ou voltámons-nos a dar e tudo pelo qual nos chateámos parece tão pouco, tão ridículo ... bem ... eu não esqueço, a sério que (não por causa dela, mas dessa outra miúda) mas com ela metida no meio e eu fiquei bastante magoada e triste ... só que dela não consigo guardar rancor ... não tem explicação, no fundo sou ingénua, nestas coisas das amizades tenho tendencia a dar-me em demasia e acabo por levar muitas chapadas ... mas pronto, mais uma vez aqui estou eu de dedos cruzados na esperança de um dia voltarmos a uma coisa parecida com o que já fomos um dia ...


um dia eu conto ... talvez até mais cedo ... um dia.